12.29.2005

O fim de um mito

O primeiro que vi chamava-se Maradona. Quando já ninguém esperava foi ao mundial dos Estados Unidos e esteve ao nível de sempre. Golos, fintas e polémicas. Foi apanhado com droga no sangue e acabou para o futebol.
Depois acreditei no Guterres, o diálogo, a educação, a abertura, o dinheiro, o crescimento, as oportunidades. A Expo-98 talvez tenha ajudado. Foi-se num domingo de Dezembro.
Veio o Inácio. Chorei naquele domingo agarrado à televisão quando o árbitro apitou para o fim do jogo no estádio de Paranhos: ao fim de 18 anos o Sporting voltava a ser campeão. Foi despedido no início da época seguinte e não revalidámos o título.
O Governo socialista de José Luis Zapatero decretou o fim da "siesta". Na função pública espanhola a hora de almoço deixa de ser das 14h às 16h e será gozada entre as 12h e as 13h. As razões são compreensíveis: "permitir aos funcionários públicos passar mais tempo junto da família", evitando sair às 20h ou às 21h. Mesmo assim, é pena. Lá se vai mais um...