11.22.2005

Coteveladas, assobios e o assessório

Vale tudo. Agora é a doer. Duas ideias-chave para compreender o acotevelamento que se vive à esquerda. Vamos por partes.
Parte primeira: Alegre resolveu contar na Renascença a história da sua candidatura a Belém. O poeta diz que Sócrates o apoiara depois de falhadas as candidaturas de Guterres, Vitorino e Gama.
Parte segunda: Alegre acrescenta que esta é a "verdadeira história e agora é palavra contra palavra". Tó-ma, tó-ma, tó-ma, tóma...
Ah, isto porque Alegre (parte terceira) coloca em causa a verdade de José Sócrates - quem mais perde com tudo isto.
Soares reage, não reagindo, chuta para canto e diz que o PS é que deve reagir.
Reacções? Uma, tão só. E simples por sinal: esclareçam o eleitorado sobre o que realmente interessa - do género, o que pensam sobre o mandato presidencial; como dar o golpe de asa no desenvolvimento económico do país?; o que pensam sobre o actual estado da justiça? - e esqueçam o acessório. Como calculam já todos sabemos que Alegre e Soares mandaram a amizade às urtigas, que Sócrates está fulo com Alegre e que tudo isto beneficia Cavaco. E daí??!!!